O presidente da Maersk no Brasil, Julian Thomas, defende a ampliação de 17 metros de caiado do Porto de Santos, além de um aumento de investimentos para desenvolver a infraestrutura dos portos brasileiros, em especial do Porto de Santos, que já está em processo de privatização em um projeto coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e encomendado pelo Ministério da Infraestrutura.
Essa ampliação será feita na primeira parte da concessão pois é a parte mais crítica e urgente do projeto.
“A expansão direta tornará o porto mais competitivo. Portanto, dividi-la em duas fases não seria eficiente”, ressalta. Thomas destaca ainda que aumentar a profundidade do canal para 17 metros permitirá o acesso de navios maiores em Santos, como os de 15 mil TEUs, em comparação com os navios de 9 mil TEUs que escalam no Porto de Santos.
A antecipação do aprofundamento do Porto em 17 metros já em 2026, geraria uma economia de R$ 45 milhões, em contrapartida geraria um custo extra de manutenção de R$ 40 milhões ao ano. Porém, os benefícios gerados por um porto mais profundo, alcançando a possibilidade de aumento nas operações de importação e exportação, superam o custo adicional de manutenção.