Alta dos combustíveis pode pressionar aumento do frete de carga

Segundo matéria no Jornal do Comércio, o frete de cargas, que já sofre atualmente com o embate entre Rússia e Ucrânia, pode sofrer ainda mais com a disparada no aumento da cotação do petróleo, gasolina e diesel.

Segundo a S&P Globbal Platts, esses produtos atingiram marcas de preços históricos na América Latina desde o início do conflito na Europa. No Porto de Santos, se aproximam dos U$1.000 (R$5.000) por tonelada do produto.

Companhias de navegação dizem que essa é a principal preocupação do setor, que já convive com fretes elevados desde a paralização industrial que ocorreu no início da pandemia e desequilibrou a logística mundial.

Diferente do que acontece com o preço da gasolina e do diesel, em que os reajustes acontecem através da aprovação de um comitê interno da Petrobras, o preço dos combustíveis para navegação é alterado diariamente.
Na terça-feira (1º), de acordo com a S&P Global Platts, o bunker com 0,5% de enxofre, mais usado nos motores de grandes embarcações, bateu US$ 798 (cerca de R$ 4.000) por tonelada em Santos.
O presidente da Abac (Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem), Luiz Resano, diz que os navios de grande porte costumam ter grandes estoques de combustível, mas em breve começarão a comprar produtos com os preços mais altos.

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