95%, dos auditores em cargos de chefia da Alfândega do Porto de Santos a entregaram seus cargos

Sem uma resposta do governo às reivindicações dos Auditores-Fiscais da Receita Federal – a classe reivindica a regulamentação do bônus de eficiência, pelo qual espera desde 2016, e a abertura de concurso público para recompor os quadros do órgão – já levou 19 dos 20, ou 95%, dos auditores em cargos de chefia da Alfândega do Porto de Santos a entregarem seus cargos. A informação é do Sindifisco Santos, sindicato que representa a categoria.

Além disso, a categoria também protesta pela destinação de mais de 50% dos recursos do orçamento da Receita Federal previstos para 2022 para conceder o aumento de salário da Polícia Federal.

Desde o último dia 27, a Alfândega de Santos vem atuando em operação-padrão que, na prática, significa que a análise, seleção e distribuição das declarações de importação, as chamadas DI, são feitas de modo mais criterioso, o que acarreta maior demora no fluxo do comércio exterior do país. Em conjunto com as demais Aduanas do país, que também estarão em operação-padrão, poderá ocorrer a lentidão na liberação de mercadorias e o desabastecimento no mercado.

“Em consequência da operação-padrão e da entrega de cargos, com o passar do tempo, é de se esperar que mercadorias e insumos demorem mais tempo a serem liberados. Nossa intenção não é atrapalhar o país, mas não temos outra opção a não ser continuar com a operação-padrão até que o governo atenda nossas reivindicações e cumpra o combinado”, disse o presidente do Sindifisco Santos, Elias Carneiro Jr.

Fonte: Santa Portal

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